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14. O Portão Selado

Em um mundo diferente do nosso... Um vento forte soprava, como aquele que sopra antes de uma tempestade. O céu escurecia e as nuvens passavam rapidamente. Tomou seu caminho em direção ao portão que protegia seu mundo. Seu parceiro, responsável pelo turno da noite, se preparava para deixar o posto. - Uma tempestade vem aí. - comentou com Maduin - Bom dia! Aquele portão estava fechado a mil anos, desde a guerra dos magi. A mais que o trancava já não era a mesma, perfis estar se dissipando com o passar dos anos. Como fazia a cada manhã, caninana túnel adentro, até o portão, mas quando entrou na caverna, percebeu algo estranho. Espantei, Maduin correu em direção ao portão.  Uma moça jazia inconsciente com seu rosto prostrado no chão. Com certo receio, se abaixou e virou a moça. "Uma humana?" Seu receio se transformou em paz. Um semblante leve tomava conta da face da jovem. Maduin a carregou no colo, com gentileza e levou-a para casa do Ancião da vila. ***** - Ela está muito fraca...

13. Vector, a capital do império

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Albrook é uma pequena cidade fortificada. Basicamente se estende pelo litoral, até chegar ao porto, onde mercadorias chegam e partem diariamente. É dividida em duas partes, a parte alta, com hotéis e cafés e a parte baixa com o porto e lojas de armas e equipamentos. Ao entrarem na cidade, foram surpreendidos por dois soldados com armaduras Magitek. – Passem com naturalidade – resmungou Locke aos companheiros. Todos passaram pelos soldados, Nash encarou um deles com um sorriso no rosto, porém o mesmo não foi retribuído. – Que mau humor! – disse baixo ao passar por eles.

12. Apostas no barco voador

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– Eu já volto Maria! – disse Setzer, após acomodar Celes em um grande quarto de seu barco voador. Quando o sequestrador da jovem deixou o quarto, Locke surgiu de uma passagem que ligava aquele quarto à casa de máquinas, todo sujo por se embrenhar no meio daquelas máquinas. – Você estava ótima Celes! – o jovem ladino se esforçava para conseguir escalar a divisória – Está bem? – Sim! – respondeu a moça entre alegria em ver seus amigos e curiosidade em saber como haviam chegado até alí – Aparentemente estou melhor que você. Locke se limpava resmungando com Edgar que surgia logo após ele. – Você tinha alguma ideia melhor? – perguntou o rei mecânico acenando para Celes que sorria por ver que todos estavam ali.

11. A Casa de Ópera

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Em Jidoor rumores contavam sobre uma nave, cujo dono era apaixonado pela renomada cantora de ópera, Maria. – Uma nave? – Locke chamou a atenção dos outros – É isso! – Como? – perguntou Celes. – Uma nave! Com ela chegaremos ao outro continente! – Muito fácil falar – lembrou Edgar – Como vamos conseguir acesso à ela? – Deixe isto comigo! – respondeu Locke com uma piscadela – Vamos à casa do Owzer, ele conseguirá alguns ingressos para a ópera de hoje a noite!

10. Zozo

Partiram logo cedo para o sul, em direção a Jidoor, como as investigações de Edgar apontavam. Agora Shadow os acompanhava, dizia que precisava de dinheiro para comprar ração para Interceptor, seu cão. Jidoor era uma cidade rica, a única no continente que tinha uma casa de leilões e também a galeria de artes de Owzer um ricaço da cidade. Jidoor é muito bem dividida, a sul da cidade vive a população de classe média e ao norte a classe alta. Não, não há a classe baixa na cidade, a mesma foi obrigada a mudar-se para o monte Zozo, onde fundaram uma cidade dominada pela pobreza, onde apenas mentirosos, ladrões e viciados viviam. Vez ou outra algum ladrão de Zozo é pego tentando roubar os moradores de Jidoor. A população de Jidoor é muito orgulhosa, todos se gabam de conhecer arte e música. Frenquentam a casa de ópera ao sul, onde a diva Maria faz muito sucesso. Chegaram a Jidoor e iniciaram a busca por Tina, mas tudo o que conseguiram obter foi que viram uma criatura brilha...

09. Rumo ao oeste

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Já havia amanhecido quando Locke abriu os olhos. Sentia seu corpo descansado após uma boa noite de sono. Virou-se e viu Celes parada ao lado de sua cama. Eles estavam na casa de Jun. – Já acordou? – perguntou a moça. Ao ver o rosto da moça lembrou-se de tudo que havia acontecido no dia anterior. – A Tina? Celes sacudiu vagarosamente a cabeça.

08. O esper de Narshe

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Tina, Banon e Edgar continuavam na jangada sobre o rio Lethe que desaguava em um lago próximo a Narshe. A partir dali, rumaram a pé até a cidade gelada. Ao entrarem em Narshe os guardas da cidade reconheceram Tina. – Não foi você quem acompanhou os soldados do império com armaduras, matando diversas pessoas? Banon interferiu. – Um momento! O guarda não deu ouvidos ao velho e o empurrou agressivamente, derrubando-o no chão. – Esperem! Eu sou o rei de Figaro! – Mentiroso! Edgar teve o mesmo tratamento de Banon.

07. O menino e o tesouro de Veldt

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Saíram da floresta em silêncio. Seguiram para noroeste, até alcançarem um penhasco em frente a uma grande cascata. Nash olhou para a cascata. – Esta deve ser a Catarata de Baren. – Ao sul fica Veldt – completou Cayenne – É um lugar perigoso, repleto de criaturas selvagens. – E temos o império atrás de nós. – Se atravessarmos Veldt conseguimos chegar a Mobliz, a leste. Um momento de silêncio tomou conta do trio.

06. O mercenário, o nobre e o trem dos mortos

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“Ondas? Areia? Onde estou?”. Nash abria os olhos e viu toda a extensão do mar à sua frente. Sentia o vento soprar sobre sua face. Um sorriso brotou em seus lábios. Levantou-se e se espreguiçou. Suas costas estalaram. Forçou para tentar se lembrar o que estava fazendo ali. Aos poucos algumas imagens iam aparecendo em sua mente: Vargas, seu irmão, uma moça com cabelos verdes, um polvo falando... – Polvo falando? Mas que raios era aquilo? – pensou alto. – Preciso ir para Narshe! Olhou em volta e viu ao longe uma pequena casa. “Talvez alguém poderá me informar onde estou”, pensou consigo.

05. Figaro Sul sitiada

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Locke havia se esforçado ao máximo para atrasar o império, mas infelizmente falhou, o império tomou Figaro Sul e agora Locke precisava deixar a cidade. – Alto! Pare! Os soldados perseguiam Locke que corria desesperadamente procurando um lugar para se esconder. Ao encontrar um beco, entrou rapidamente, conseguindo assim despistar os soldados imperiais. – Esse caras são loucos! – pensou ofegante. – Preciso ir para Narshe encontrar os outros. Haviam guardas espalhados pela cidade inteira, inclusive soldados com armaduras magitek, não seria fácil escapar da cidade.

04. Os restauradores

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Já era fim do dia quando chegaram ao quartel general dos restauradores, incrustado na base do monte Sabil. Quando entram no esconderijo um dos restauradores leva o grupo até Banon, o líder deles. – Banon! Trouxemos a moça! – disse Edgar. Banon olhou para Tina. – Então, esta é a moça que consegue falar com os espers? – Espers? – Tina pronunciou baixinho sem entender nada. – O império estava controlando-a – completou Edgar. – Soube que ela matou cinquenta dos melhores soldados imperiais em alguns minutos! – É... é mentira! – se defendeu Tina, afastando-se na tentativa de esconder suas lágrimas.

03. O Monte Coltz

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– Quem era ele? – perguntou Tina. – Eu... tive medo... – Kefka é um general do império – respondeu Edgar emparelhando seu chocobo ao da moça. – Quero que conheça uma pessoa. – Como eu te disse, somos membros dos restauradores – esclareceu Locke. – O nosso líder, Banan, com certeza gostaria de te conhecer. A magia é a chave para derrotar o império! – completou Edgar ainda empolgado por ter visto a moça usar magia. – A Tina consegue usar magia e encontraram um esper vivo... Será que existe alguma relação? – Para mim, parece natural utilizar este poder. – Mas humanos não conseguem utilizar este poder... – comentou Edgar. Então uma grande tristeza toma conta da moça enquanto ela parava sua montaria.

02. O Ladino e o Rei

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Batidas à porta. A mesma porta que minutos atrás serviu para que Tina fugisse da casa que a acolhera. Quando o homem abriu-a viu um rapaz parado com um sorriso no rosto. Já era noite em Narshe. – Quanto tempo! – disse o homem com um largo sorriso no rosto. – Como vai essa sua vida de pilhagens e roubos? – Eu prefiro o termo caçador de tesouros! – disse o jovem com convicção apertando o nó do lenço amarrado à sua cabeça com as duas mãos. – Haha! Ah, Locke, você sabe que isso é apenas uma mera diferença semântica!

01. Uma Garota Misteriosa

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– Ela vai na frente! – disse Wedge ao chegar à cidade. – Não vale a pena corrermos riscos desnecessários. Narshe podia ser uma pequena cidade mineradora, mas seus guardas eram conhecidos por sua bravura e coragem. – Armaduras do império? – gritou um guarda assustado ao ver os três adentrando os portões da cidade. – Será que nem Narshe está a salvo? Então, rapidamente avançaram em direção às armaduras, empunhando suas armas porém, tão rapidamente quanto avançaram, caíram diante dos raios e mísseis emitidos pelas armaduras. As três armaduras prosseguiam cidade adentro e, quanto mais adentravam, mais soldados apareciam para detê-los. Era impossível não notar a determinação em defender as minas demonstrada pelos guardas da cidade, porém tiveram o mesmo destino dos primeiros: caiam quase no mesmo instante em que se lançavam à batalha. Os soldados imperiais equipados com essas armaduras pareciam intocáveis... invencíveis! Principalmente a misteriosa garota que conduzia uma delas.....